O
Cristianismo tem início com as pregações de Jesus de Nazaré, que versavam sobre
virtudes como o amor ao próximo, o desapego a bens materiais, prevalência da
vida eterna pós-morte à vida terrena, entre outras. Jesus não deixou obra
escrita, pregou diretamente para os humildes. Coube aos seus discípulos a
difusão de suas idéias que passaram a penetrar em áreas geográficas cada vez
maiores, abrangendo diversas culturas, como a grega, a egípcia e a latina
(romana). Línguas diferentes. Culturas pagãs e politeístas, em sua maioria.
Com o crescimento do número de cristãos, inicialmente
oriundos de classes sociais inferiores, passou a haver um confronto de culturas
e de visão de mundo. Fé versus razão.
Politeísmo versus monoteísmo.
Cristãos versus pagãos. Esse
confronto resultou na perseguição dos cristãos, que passaram a ser massacrados,
inclusive nas arenas romanas, onde eram atirados aos leões, literalmente.
Surgiu, então, a necessidade de converter as classes
dominantes, as autoridades e governantes letrados na cultura predominante: a
grega. Os primeiros líderes cristãos, os padres passaram a se utilizar, como
ferramenta, da filosofia grega para buscar a conciliação, a união entre a
elevada cultura grega, pagã, e o cristianismo emergente. Passaram a construir o
que acreditavam ser a verdadeira filosofia, a filosofia cristã, por ser
superior à pagã, uma vez que se fundamentava na verdade. Não na verdade
alcançada pela limitada e imperfeita razão humana, mas na verdade revelada pelo
próprio Criador, na pessoa de seu filho enviado como homem, na pessoa do
Cristo.
Referências:
Marques, Carlos Euclides; Nesi, Maria Júlia. História da Filosofia II - Livro didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2011.
Referências:
Marques, Carlos Euclides; Nesi, Maria Júlia. História da Filosofia II - Livro didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2011.
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