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A QUESTÃO DA INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL: UMA ABORDAGEM À LUZ DO PENSAMENTO DE THOMAS S. KUHN

  JOÃO GILBERTO PARRAS BENITEZ [2]       RESUMO: O debate que envolve a independência dos bancos centrais não é recente, mas ganhou relevo nos anos 80 e 90 com a crise do Estado de Bem-Estar-Social e a queda do muro de Berlim, que simboliza o colapso dos Estados de Socialismo Real. A literatura sustenta que há um consenso entre economistas amplamente apoiado pela grande imprensa de que os bancos centrais têm a meta “natural” de garantir, através da política monetária, a estabilidade de preços. Para executar essa “missão”, os bancos centrais deveriam estar livres das influências políticas dos Estados Nacionais, que por pressão social têm como principal meta a redução do desemprego. O objetivo deste artigo é refletir, criticamente, sobre essa questão, na perspectiva do pensamento Kuhniano. Nossa hipótese é que esse consenso, longe de representar uma “lei natural”, na verdade se constitui no paradigma científico dominante num determinado momento histórico, e pode ser deno